sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Choro de felicidade

É a bahia que me reinicia...

É como um replay, mas com outro olhar.
De frente aos corais sinto a maresia.
E como um nenem choro para mamar.
É em compania que venho seguindo, e com saudade penso nos amigos.
Eu sinto meu coração se abrindo, aos novos ventos que balançam meu abrigo.
A chuva cai e é passageira, como as mangas que caem da mangueira.
A paciência é sempre necessária, pois tudo começa no nosso próprio umbigo.
Rimando ou não escrevo com a alma.
Com sentido ou não expresso meu momento.
Só sei que tento prosseguir nessa calma, e interpreto qualquer violência sem cabimento.
Aprendendo, vivendo e renascendo.
E a morte está sempre presente...
Me sinto desabrochar a cada instante, e procuro me manter sempre valente.
Valente de forte, com coragem para a liberdade.
Seguir valente sem contar com a sorte...
E no amor sem vaidade não importa nem um corte.

A cada descontrole entendo um pouco mais.
Percebo que para entender, preciso deixar sair e entrar,
Mesmo que para isto eu precise chorar.

E eu choro feliz!

FELIZ ANO NOVO =)

3 comentários:

Liete disse...

Sim, o processo da respiração nos é vital. Para inspirar é preciso expirar antes e é o processo que constitui a vida. A coletânea dos segundos, dos nossos segundos, quando pensados, refletidos e minimamente ponderados de forma crítica nos possibilitam a aprendizagem e com ela podemos fazer e ser melhores. Parabéns pelo novo ano, seja bem-vinda ao viver! Amor, Eu.

Eduardo Bordoni disse...

Inspiradíssima!
Gostei...

Aline disse...

Lindo o texto lindona!
E eu estava lá! De alguma forma fiz parte desse momento especial nesse paraíso. Amei te conhecer!