segunda-feira, 17 de março de 2014
A Era do Amor
Pela primeira vez na história da humanidade, o amor de Deus foi encarnado num homem, e Cristo inaugurou a era do amor. Essa expressão do amor divino ainda está atuando; o mundo ainda não está cheio de amor e poucos compreendem o verdadeiro significado dessa palavra. Porém, - falando simbolicamente - quando as Nações Unidas emergirem com um poder real e verdadeiro, o bem estar do mundo será assegurado. O que é esse bem estar senão amor entre os homens, grupos e nações? O que é a cooperação internacional senão amor na escala mundial? Essas coisas que o amor de Deus em Cristo expressaram e essas são as coisas que estamos trabalhando aqui hoje para trazê-las à vida.
Cristo ensinou que o Reino de Deus é na Terra e disse-nos para buscar esse Reino primeiro e deixar todas as coisas virem por acréscimo. Esse Reino sempre esteve conosco, composto por todos aqueles que, através das eras buscaram metas espirituais, libertando-se das limitações do corpo físico, controles emocionais e da mente obstrutiva.
Seus cidadãos são aqueles que hoje (desconhecidos para a maioria) vivem em corpo físico, trabalham para o bem estar da humanidade, usam o amor no lugar da emoção como sua técnica geral e compõe o grande corpo das "Mentes Iluminadas" que giram o destino do mundo. O Reino de Deus não é algo que descerá na terra quando os homens forem suficientemente bons. É algo que está funcionando eficientemente, hoje, e pedindo reconhecimento. É um corpo organizado que já está evocando o reconhecimento das pessoas que primeiro buscam o Reino de Deus e descobrem, então, que o Reino que buscam já está aí. Cristo e seus discípulos são conhecidos por muitos devido à sua presença física na terra e o Reino que eles regulam, com suas leis e formas de atividades, tem sido familiares, também, para muitos através dos séculos.
Cristo é o Curador do mundo e o Salvador. Ele trabalha porque é a alma encarnada de toda a Realidade. Ele trabalha hoje como trabalhou na Palestina à dois mil anos atrás, através de grupos. Lá ele trabalhou através de 3 discípulos bem amados, através de doze apóstolos, através dos setenta escolhidos e dos interessados 500.
Agora, Ele trabalha através dos Mestres e seus grupos, e portanto intensifica grandemente seus esforços. Ele pode e trabalhará através de todos os grupos até que eles se ajustem ao serviço planejado para a distribuição do amor, e façam um alinhamento consciente com grande potência de grupos internos.
Todos esses grupos sempre proclamam a presença física do Cristo, mas distorcem tanto os ensinamentos com afirmações digmáticas em detalhes sem importância e reivindicações ridículas, que evocaram pouco conhecimento da verdade subjacente, e tampouco representaram um Reino atrativo. Entretanto, esse Reino exdo iste e não é lugar de disciplinas ou harpas douradas habitado por fanáticos pouco inteligentes, mas um campo de serviço onde cada homem tem alcance total para exercer sua divindade no serviço humano. (Hierarchy, pp.603-4)
O que lhes peço também para ponderar, é que Cristo e a Hierarquia espiritual, nunca - não importa qual seja o incentivo - violam os direitos divinos da humanidade alcançar a liberdade, lutando por ela individual, nacional e internacionalmente. Quando a verdadeira liberdade abranger o mundo, veremos o fim da tirania religiosa e política. (Hierarchy, pp.617-8)
No passado tivemos Salvadores do mundo, Filhos de Deus, que anunciaram uma mensagem e trouxeram maior luz às pessoas. Agora, na plenitude dos tempos e através do trabalho da evolução, está emergindo um grupo que trará a salvação ao mundo. Ele incorpora as idéias grupais, demostrando sua natureza e manifestando em circuitos menores o verdadeiro significado do corpo de Cristo, além de dar ao mundo um quadro da verdadeira natureza do organismo espiritual. Isto estimulará e energizará de tal forma os pensamentos e as almas dos homens que a nova era erá introduzida por uma torrente de amor, conhecimento e harmonia do próprio Deus.
Este corpo existe agora com seus mmbros em todos os países. São relativamente poucos e bem separados, mas são firmes e seu número está crescendo e sua mensagem será sentida incessantemente. Neles está investido um espírito de construção; são os construtores da nova era, a eles é dado o trabalho da preservação do espírito da verdade e a reorganização do pensamento humano, para que a mente racial seja controlada e trazida à condição meditativa e reflexiva que permitirá reconhecer o próximo desenvolvimento da divindade. (White Magic, pp. 329-30)
O influxo do espírito Crístico de Amor, (que venha numa pessoa com forma corpórea ou por meio da Sua Presença sentida e realizada) terá novamente um duplo efeito. O que eu vou dizer é duro para os que pensam pouco e sem lógica. Mas tanto o homem bom como o homem mau, serão estimulados igualmente, despertando em ambos tanto o desejo material como a aspiração espiritual. Os fatos provarão a verdade de que um jardim com terreno ricamente fertilizado, cuidadosamente tratado e regado, produzirá tanto ervas daninhas como flores. Portanto neste fato você tem duas reações ao mesmo sol, à mesma água, aos mesmos fertilizantes e cuidados semelhantes. A diferença está na semente encontrada no solo, sobre a qual esses fatores agem. O influxo de amor estimulará, potanto, o amor e desejos terrenos e a luxúria animal; estimulará o impulso de possuir no sentido material, com todas as consequências negativas dessa atitude e o decorrente crescimento das reações sexuais; e as diversas expressões de um mecanismo mal regulado, em resposta a uma força impessoal.
Contudo, produzirá também o crescimento do amor fraterno e estimulará o desenvolvimento e a expressão da consciência de grupo e compreensão universal; além de uma nova e poderosa tendência à fusão, alinhamento e síntese.
Tudo isso será trazido por meio da humanidade e do espírito Crístico. Firmemente o amor de Cristo será irradiado sobre a terra, e sua influência crescerá cada vez mais forte nos próximos séculos, até o final da Era de Aquário. Através do trabalho dos sete raios (trazendo os pares de opostos a uma cooperação mais estreita) podemos aguardar a "ressurreição de Lázaro dentre os mortos" e a emergência da humanidade do túmulo da matéria. A divindade oculta será revelada. Todas as formas estarão constantemente sob a influência do espírito de Cristo e isso ocasionará a consumação do amor. (Seven Rays I, pp.282-3)
Na Nova Era os Conhecedores de Deus preponderarão sobre os que simplesmente aspiram a esse conhecimento, e seus contatos e o resultado da força que transmitirão será percebido em todos os reinos da natureza. O domínio sobre todas as formas, e o poder de agir como um transmissor dessa energia espiritual que chamamos amor é a recompensa prometida dos Triunfantes Anjos Solares e a premiada meta de seus trabalhos de meditação.
Os filhos de Deus triunfarão na terra em plena expressão encarnada, e trarão luz (portanto vida) a todas as formas manifestadas. Esta é a "vida mais abundante" da qual Cristo fala. Esta é a realização do verdadeiro Nirvana, o qual vivendo em meditação ininterrupta nos reinos espirituais, entretanto, pode trabalhar na terra. O trabalho da iniciação é para capacitar o homem a viver sempre no seu centro, mas a agir como um distribuidor da energia divina em qualquer direção e -depois das últimas iniciações - em todas as direções. (White Magic, pp.90)
A hierarquia está trabalhando agora para trazer a fecundação da raça pelo princípio cósmico do amor, de modo que o amor e o intelecto podem prosseguir de mãos dadas e equilibrar um ao outro. É este o motivo pelo qual o fato da existência da hierarquia espiritual deve ser trazido à atenção das massas. Isto deve ser feito para realçar o esforço hierárquico do poder magnético, o aspecto amoroso, e não para despertar medo ou respeito, pois isso é a velha ordem e deve desaparecer. (Seven Rays II, pp.576)
Nas palavras do velho Comentário, encontrado nos arquivos dos Mestres, está dito:
Nada retém os Bem-aventurados. Nem as deidades nem as formas; nem o desejo ou a mente; nem qualquer qualidade da vida. São pura vida; puro ser e pura vontade; puro amor e pura intenção; isso é tudo o que o homem não iluminado pode compreender, e somente em parte."Os Bem-aventurados não são, e entretanto São
Os Bem-aventurados nada sabem, e entretanto sabem tudo
Os Bem-aventurados não amam, e entretanto oferecem o amor divino
Os Bem-aventurados de nada de lembram, e entretanto tudo é recordação
Os Bem-aventurados permanecem em puro isolamento, e entretanto pela vontade podem tomar forma
Os Bem-aventurados habitam lugares elevados e grandiosos, entretanto podem andar na terra em luz fenomenal
Os Bem-aventurados não se manifestam através da forma: entretanto são todas as formas e todas as intenções."
Assim, o Velho Comentário estende-se através de muitos escritos, mostrando que os Bem-aventurados não são e entretanto são tudo o que existe; Eles nada possuem e entretanto são Neles mesmos a expressão de toda realidade; de que não habitam em lugar algum e entretanto são encontrados em toda parte; que Eles desvaneceram e entretanto estão brilhando em plena radiância e podem ser vistos. Negação após negação é acumulada paenas para ser frontalmente contradita num esforço para mostrar quão divorciada e entretanto quão inclusiva é a forma da vida dos Bem-aventurados. Termina com a maravilhosa injunção:"Portanto esteja pleno de alegria, Oh peregrino no Caminho que leva aos Seres Iluminados, pois o ganho e a perda são um, escuridão e luz eternamente revelam a Verdade; Amor e desejo invocam eternamente a Vida. Nada desaparece senão a dor. Nada permanece senão o êxtase do verdadeiro conhecimento, do contato real, da luz divina, o Caminho para Deus". (Seven Rays II, 33-44)
TEMA DE MEDITAÇÃO:
"Eu me comprometo a seguir o Caminho do Amor.
Eu exijo da minha alma que eu, o ESPÍRITO na forma, aja como um canal para a compaixão, e como um instrumento para o AMOR, até que eu compreenda por mim mesmo, ser o próprio AMOR.
EU SOU ESTE AMOR.
Com intenção pura eu sirvo.
Este amor e empenho em mim devem alimentar a aspiração de meus companheiros.
A isto - com absoluta compreensão - eu me comprometo".
(Discipleship in the New Age I p. 107)
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