Esse desenho foi um dos primeiros da minha série em nanquim. Comecei a fazer desenhos à caneta, sem esboços, visando maior espontaneidade e tentando me soltar mais, pois percebi que ficava muito presa a detalhes, usando muito a borracha e limitando um pouco os meus traços. Queria sentir mais o que seria o MEU traço. Ver nos desenhos mais da minha personalidade e visão. Por isso comecei a fazer desenhos de observação para estudos e treino, porém explorando também minha interpretação e criatividade...
Acho que tem me ajudado e tem sido acima de tudo muito divertido. Não me lembro de nenhum desse tipo que eu não tenha curtido fazer e gostado do resultado final. Mesmo que acabe saindo totalmente diferente do esperado no início do desenho =)
No desenho: Tio Teté! Irmão da minha avó por parte de pai.
O resultado deste desenho foi um retrado. Até eu me admirei com a semelhança ao modelo. Não esperava, pois estava ainda me adaptando ao instrumento sendo usado sem esboço. Mas foi saindo e quando vi...
Estávamos na sala de TV da casa da minha avó em Niterói. Eu no sofá e ele na cadeira de balanço do meu avô, que já não está entre nós há um tempo. Ele me lembra muito a minha bisavó, pois deixou de se casar e ter sua própria vida para morar com ela na roça. Bem, essa era a própria vida dele. Ver um é como estar vendo o outro e eu tenho ótimas lembranças da bisa Arâmisa, que faleceu com 97 anos, mas ainda muito lúcida. Faz lembrar uma época muito boa da minha infância.
Um comentário:
Tá bom, hein!
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