segunda-feira, 25 de maio de 2009

O que sei fazer...

Uma queimação que sobe,
mas a vontade de não senti-la é mais forte...
Corro na direção dos meus passos,
e a cada inspiração, uma nova motivação!

Os pensamentos vão longe,
e meu corpo tenta alcançá-los...
Corro em busca da coragem,
e a cada passo, sinto mais e mais vontade!

Sinto alcançar o silêncio maior,
mesmo ouvindo as vozes ao meu redor...
Tento me concentrar no que busco,
fazendo mover todo e qualquer músculo!

O tempo vai passando,
mas a sensação é de que parou...
Não percebo a fadiga que me envolve,
pois toda a energia do vento me egole!

Sinto uma queimação que sobe...
Ela está ali,
mas eu me mantenho esnobe!
Focada, determinada, persistente e apavorada!
Ouvindo meu corpo, buscando conhecer e saber o que rola ai fora do que se pode ver...

Corro porque só isso sei fazer!

sábado, 23 de maio de 2009

Desabafo!

Repetir...
...não saber o que diz.
Omitir...
...saber e não dizer.
Mentir...
...modificar a verdade/realidade.
Ignorar...
...não querer saber.

Muita gente repete o que ouve...
...mesmo não sabendo realmente a veracidade do que foi dito.
Muitos acreditam nas mentiras que ouvem...
...mas no fundo querem ignorar a verdade.
Muitas pessoas mentem para terem o que querem...
...e muitas acreditam pelo mesmo motivo.

Eu respeito o fato de cada um ter sua opinião,
mas eu não aceito quem não sabe o que diz e o faz como se tivesse certeza.
Não entendo quem prefere não se informar, porque não quer mudar de idéia...
Eu realmente acredito que cada um deve ser responsável por suas escolhas,
mas muitos não entendem que tem escolhas que só influenciam a própria vida,
outras, influenciam todo um planeta...

Não tem como eu dizer que sou livre para escolher qualquer sabor de sorvete,
se eu só conheço um sabor.
Não tem sentido eu achar que os loucos são aqueles que dançam,
se eu não posso escutar a música.
Como é possível acreditar em alguma coisa que não senti na pele ou na alma? Ou que senti, mas minha mente me convence a esquecer...ou a ignorar?

Não me conformo com a preguiça e o medo que existe no ser humano...
Porque só posso julgar preguiçoso os que não querem agir,
ou pensar que existe muito medo para tomar as atitudes que podem fazer a diferença.
Mas medo do que?
A conformidade, o comodismo, a aceitação, a submissão, a repressão, o preconceito...isso definitivamente não deveria haver no dicionário!

Estou sendo ambígua, para não ser ofensiva...
Mas sendo direta eu digo: O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO DA SUA VIDA?

Reclamando pelos cantos, resmungando por ai, se arrependendo do que não fez, colocando a culpa de tudo em alguém ou alguma coisa que não em si próprio, sendo infeliz com sua vida mediocre, inutil e futil, julgando os outros, recriminando os que tomam alguma atitude diferente daquilo que foi imposto pela sociedade ou pela família, ou vivendo uma vida irresponsavel, e nao me refiro a fazer suas escolhas sem se preocupar com a opiniao alheia e sim fazer escolhas sem pensar em suas consequencias realmente significantes???

Penso as vezes ser tão fácil se houvesse união e esperança, mas porque é tão difícil as pessoas se livrarem da cobiça e da ambição? Porque essa nessecidade de ter sempre a razão? Porque essa ância pelo poder? Não entendo como as pessoas são tão cegas em buscarem o dinheiro e a popularidade quando muitos que já os têm provam que isso não é o caminho da felicidade...

Não tem muito mistério...tratar o próximo como gostaríamos que nos tratassem. Se cada ser racional usasse essa racionalidade para agir de acordo com isso, nossa, quanta coisa não seria diferente! Nenhum ser é melhor ou mais importante que outro. Cada um tem um papel nessa vida...mesmo os menores seres, mesmo os imperceptiveis...então qual a dúvida? Pra que inventar respostas e ciências e motivos e justificativas e necessidades que não existem??? Porque querer acreditar nisso? Querer continuar prisioneiros de uma verdade inventada por aqueles que somente enxergam a si mesmos e suas vontades de terem mais, sempre mais?

Repetir é não saber o que diz.
Omitir é saber e não dizer.
Metir é modificar a verdade/realidade.
Ignorar é não querer saber.

Os que repetem são aqueles que ignoram.
Os que omitem são os que tem preguiça de mentir.
Os que mentem são aqueles que não querem ver.
Porque só não vê aqueles que mentem para si. Ou aqueles que só sabem fingir.

Só peço que cada um faça a sua parte de verdade. E acredito que fazer a sua parte é apenas TENTAR!!! Tentar é o caminho...é o primeiro passo.
Tentar agir de acordo com o que acredita REALMENTE. Tentar ser verdadeiro consigo mesmo sobre suas atitudes. Tentar ver o que se passa e o que está ao alcance para fazer. Pelo menos tente atingir o que está ao seu alcance. Estique o braço e veja o que você alcança! Pelo menos estique o braço...
Ou melhor, pelo menos abra os olhos!!!

Imediatismo não resolve!
A pressa é inimiga...
A cobiça vicia.
E sua vida nunca terá sentido se você continuar buscando COISAS para suprirem SENTIMENTOS!!!
E acreditando que a solução vem de fora!
A evolução é DE DENTRO PARA FORA!!!

TUDO começa dentro de VOCÊ! Dentro de CADA UM DE NÓS...

Muito ajuda quem não atrapalha! Muito ajuda quem pelo menos não participa ou financia ou é cúmplice dessa bagunça toda...

Ufa!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

COBAIAS HUMANAS

http://revistatrip.uol.com.br/revista/175/colunas/cobaias-humanas.html
Com o ritmo frenético das inovações, fomos
transformados em ratos de laboratório
icone postado
18.03.2009 | Texto por Carlos Nader, Fotos Roberto Wagner


















No ritmo frenético das inovações tecnológicas, os testes de segurança a longo prazo foram relegados a quinto plano – o que transforma todos nós em ratos de laboratório

Nesta época de desenfreada inovação tecnológica, vale a pena lembrar a célebre frase de Schopenhauer sobre um outro tipo de inovação: “O surgimento de toda nova verdade passa necessariamente por três fases. Primeiro, ela é ridicularizada. Segundo, é veementemente combatida. E, terceiro, é aceita como se fosse autoevidente”. Óbvia.
Nessa observação brilhante, Schopenhauer se refere a uma categoria de inovação que a gente poderia grosso modo chamar de “cultural”, no sentido mais amplo que o adjetivo possa ter. As três fases que o pensador descreve são aquelas que um paradigma realmente novo, revolucionário, necessariamente enfrenta antes de ser aceito por uma determinada cultura.
Do cristianismo, a princípio ridicularizado e combatido por César ou pela elite judaica, à física quântica, a princípio ridicularizada e combatida por Einstein ou pela elite científica, não faltam exemplos históricos que confirmem o processo que o filósofo alemão vislumbrou com exatidão. Talvez tenha até faltado a Schopenhauer a percepção de uma quarta fase, aquela em que a nova verdade, depois de aceita, é usada, abusada, deturpada e massificada por charlatões, conscientes ou inconscientes. É um fato que, por sinal, certo uso hoje em dia muito comum do próprio cristianismo e da física quântica não desmentiriam nem um pouco.

A NOVA VERDADE
De qualquer modo, não é todo dia que aparecem no campo cultural ideias que mereçam ser batizadas com a expressão “nova verdade”. Mas existem algumas. Talvez a maior delas, em nossa época, seja aquilo que chamamos de “aquecimento global”, “mudança climática” ou “desastre ambiental”, dependendo do nosso estado de espírito. Essa nova verdade inconveniente, que foi no início vista apenas como um ramerrão ecochato e depois passou para o centro de grandes embates governamentais, é hoje encarada pela maioria da população como um fato científico autoevidente. Trilhou o tal caminho de Schopenhauer: depois de enfrentar durante décadas, estoicamente, toda forma de ridicularização e oposição, vem se tornando óbvia.
Não é assim que as coisas se dão no campo tecnológico. Para que uma nova tecnologia seja aceita por determinada cultura, ela só precisa funcionar e prometer rentabilidade a seu dono. É assim que ela se torna autoevidente. E é lançada no mercado sem a longa provação por que passa uma verdade cultural. No ritmo industrial frenético da contemporaneidade, os testes de segurança foram relegados a um quinto plano. Sobretudo aqueles que medem os efeitos cumulativos de longo prazo de uma determinada tecnologia sobre o ambiente e a população.
Tem sido assim, do motor a explosão ao celular. Lança-se e depois pensa-se nas consequências para a saúde e o ambiente. Só para dar um exemplo recente, estima-se que no ano passado tenham sido lançados mais de 3 mil produtos químicos novos e que menos de 20 deles tenham sido testados a longo prazo. Na maioria das vezes, o próprio mercado é o teste.
Não é uma questão de solução simples. Ninguém, inclusive eu, está muito disposto a esperar 30 anos para poder usar uma nova tecnologia. Mas talvez o processo de aceitação de uma nova verdade descrito por Schopenhauer e o não processo de aceitação de uma nova tecnologia industrial tenham muito que aprender um com ou outro. Quem sabe o desafio de nossa civilização não seja justamente o de encontrar um caminho do meio? É uma ironia triste o fato de que o conceito “aquecimento global” tenha demorado tanto tempo para ser aceito enquanto o uso das tecnologias que o criaram tenha sido aceito de maneira imediata.

*CARLOS NADER, 43, homem de mídia, é o diretor do filme Pan-cinema permanente. Seu e-mail é carlos_nader@hotmail.com

Viver

Cada um de nós compõe a sua história,
cada um carrega em si o dom de ser capaz de ser feliz!

Estou viva na luz baixa que me confunde...
Será possível suportar o horror de um momento único onde o que muda é a boca que grita?

Se quero gritar tenho que fazê-lo.
É o jeito mais seguro.
Melhor do que chutar o muro.

Quem não souber viver com pouco,
será sempre um escravo!
E qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar,
você pode realizar.

A coragem contém em si mesma o poder...
Ela é em si, a magia de viver!!!

Eu estou apenas interessada na liberdade.
Pois se a vida é um vício,
e o ócio é o ópio,
então o hábito é o óbito...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Amanhecer


Quando nasce o sol e as cores se intensificam e a brisa fresca da madrugada se transforma no mormasso úmido que faz suar,
quando os pensamentos voltam a fluir pelo ar e o movimento começa a se mostrar...

Quando os raios do sol iluminam o mar e quando o relogio do corpo começa a despertar,

sinto-me renascendo de novo para ainda mais poder amar!



segunda-feira, 18 de maio de 2009

Simplesmente

Tem coisas que não tem explicação...
Simplesmente são.
São lindas,
envolventes,
comoventes,
singelas,
divinas,
plenas.
São belas!
Inacreditávelmente sem explicação.
Tem coisas que simplesmente são...

Cara ou coroa

A vida.
Essa coisa inesperada. Previsível.
O ser humano.
Essa coisa frágil. Poderosa.
A liberdade.
Essa coisa desejada. Temida.
A moeda.
Essa coisa cara. Coroa.

Na vida é fácil agir de forma inesperada.
Difícil é ser forte para aguentar uma reação imprevisível.
E para toda ação existe uma reação.

O ser humano é frágil ao seu poder.
E a liberdade, tão desejada, é cara. E a coroa vem atráz.
É fácil a vida. O ser humano é que complica.
A liberdade é a moeda!

Tudo na vida tem 2 lados.
Para cada ser humano, 2 liberdades.
Qual você deseja?
Cara ou coroa?

Realidade

Eu não sei nada a respeito da existência, do universo, não sei nada sobre o além e muito menos sobre o futuro.
Mas eu sei que ninguém sabe nada disso, assim como eu não sei, e que tudo o que é dito, contado, pregado, são apenas crenças sobre o que tudo isso pode ser.
Tudo o que acreditamos é influenciado pelo que já vivemos, o que já aprendemos, é influenciado pelo que vimos e ouvimos.
Mas esta "realidade", como a chamamos, é apenas aquilo que conseguimos ver!
O fato é que não sabemos VER, não conhecemos o REAL, não somos independentes e muito menos livres.
Nós olhamos e "acreditamos" em uma vida, acreditamos nesta vida.
A vida, esta vida que aprendemos a viver, cheia de regras, moral, limites, esta vida de preocupações e deveres hipócritas, de controle, esta vida de certos e errados, bons e maus, legais e ilegais, normais e anormais é a puta que pariu!
É o erro do acerto e o acerto do erro.
Uma vida que ninguém vive.
Um livre arbítrio que ninguém acredita.
Uma liberdade censurada, uma paixão doentia.
Esta vida é uma farça!
Eu não conheço nada, ninguém conhece.
Mas é preciso vontade para o conhecimento.
É preciso vontade para viver além da existência...
Saber que nada importa e que tudo isso não é nada. E o nada é tudo isso!
O que importa está dentro de cada um.
É dentro onde se pode encontrar tudo. Tudo o que importa!

Liberdade

Liberdade é um território sem fronteiras.
É a paz sem guerra e um mundo em que toda gente erra...
mas nos unimos em busca da solução,
com os pés enfiados na terra.

A liberdade é o coração,
que bate pela vida,
que luta sem causar destruição.
É a alegria destemida,
que voa sem preocupação.

A liberdade é a consciência tranquila,
é o perdão sem rancor,
a igualdade com amor...
medida com a justiça pacífica,
que aceita as diferenças da vida.

A liberdade é o fazer sem temor,
a brincadeira franca e ingênua,
como a da criança com o avô...

A liberdade é o prazer sem repressão,
é a palavra sincera,
a idéia sem medo,
é a liberdade de expressão.

A liberdade é a coerência entre pensamento e atitude,
é agir sem vergonha,
é tudo uma escolha,
onde todos juntos somos um,
mas cada um com seu próprio amor.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

inPARES

Somos ímpares, mesmo "in" pares!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Origens

"É como renascer. Caminhar com os pés descalços sobre a terra; banhar o corpo nos véus gelados de uma cachoeira; abraçar carinhosamente uma árvore; mergulhar a alma no sagrado oceano salgado; sentar no chão e agradecer pelos raios do pôr-do-sol que queimam no horizonte da tarde de verão; adimirar a harmonia desconcertante da graciosa dança da pequena borboleta... Nesses momentos de pura entrega e gratidão à vida, a mente finalmente se cala. O "eu" se desvanesce e o ser finalmente fica nu, na forma como foi concebido. Nesses momentos de pura intimidade com o divino, a conexão é plena. O ser se torna uno com o todo. Medos se vão. Desejos se calam. Passado e futuro são aniquilados pelo presente. A verdade vem à tona. O nada surge travestido de tudo. Oculta aos olhos humanos, mas sentida na totalidade do ser, a interação com a natureza é capaz de um verdadeiro renascimento. Afastada desse contato milagroso com a natureza, a sociedade moderna caminha guiada por interações totalmente artificiais e superficiais. Aprisionado em sua própria mente, o homem "moderno" se isola do todo e encarcera o coração. O ódio ofusca o amor, a intolerância ocupa o lugar da compreensão e a malevolência anula a compaixão. Relações humanas perdidas, florestas devastadas, animais exterminados aos milhões... É hora de voltar pra casa. Retornar às nossas verdadeiras origens. Permitir que a vida liberte o coração. Voltar a sentir a brisa bater no rosto. Deixar a grama tocar a sola dos pés... É simples. Basta tirar os sapatos."
__Marco Clivati__

Meu AR

Sinto sem ver!
Me emociono só de pensar...
Cada dia me surpreende ainda mais,
com aquilo que não posso entender.
E quando leio sintonias e respiro do mesmo ar,
percebo que este mesmo entra estranho.
Não à mim...
Porque minhas narinas provocam reações,
e ao entrar se transformam em inesperado.
Mesmo eu já esperando!
E a distância não me é familiar...
Como o tempo que parou e eu cismo em fazê-lo correr.
Talvez seja maior do que se possa compreender.
Acredito ser!
Sendo assim, é.
Tão maior que não se pode esconder...
O amor que sinto sem ver!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Palavras

As palavras são mortas,
os sentimentos indescritíveis,
são inertes,
inexpressíveis por meio dessas palavras frias,
cheias de significados sem significado.
Se você se sente compreendido,
a resposta pode não ser quais palavras usou e sim que sintonia se instalou,
Que sentimentos foram dedicados a esse momento...
Momentos são sagrados,
Cada segundo.
Dedique toda energia a um instante!
Neste exato instante em que se encontra...
Faça do seu momento, um momento sagrado,
com menos palavras e mais sintonias!
Mais significados, com menos espectativas...